Os que mais reclamam são os que menos fazem para melhorar a situação.
Incriminam os outros.
Relacionam culpados.
Responsabilizam os homens qual se não pertencessem à espécie humana.
Profetizam catástrofes e continuam de braços cruzados.
Imaginam, assim, ludibriar a Sabedoria Divina, que os espreita em seus movimentos e intenções.
Falam com propriedade, mas não exemplificam.
Identificam o mal, mas não se dispõem a tratá-lo.
Na expectativa de agradarem a Deus, censuram a Humanidade e a condenam.
Prosseguem lavando as mãos na bacia de Pilatos…
Adormecem todas as noites, esperando que, no outro dia, alguém tome providências.
Responderão pela falta grave da omissão e, talvez, a sua culpa lhes venha a pesar mais na consciência do que na consciência daqueles que, por completa ignorância, vivem em função do mal.
Irmão José (do livro “De animo firme”)
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